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Como aprendi a viver meu próprio ritmo?


A resposta simples é: Eu nunca aprendi.

Afinal, não é possível aprender algo assim. Se te disseram que é, te enganaram.

E o motivo é bem simples também: o tal do “próprio ritmo” é, necessariamente, mutável. Ele não segue padrões milimetricamente calculados, nem caminhos predefinidos perfeitamente.


Seu ritmo é mutável na medida em que suas emoções são, também.


Por isso, a pergunta ideal seria: que recursos você usa para acompanhar esse ritmo?


Percebe a diferença?

Não é sobre dar forma, e sim sobre fluir.


Se eu te digo que aprendi a viver, não tenho por que estar viva. Se eu te digo que masterizei o conhecimento sobre minha própria ciclicidade, estou tão desconectada dela quanto as pessoas que nem sabem que a vida é cíclica.

Permitir o movimento é entender que não tem dia ideal, não tem momento certo e não existe autoconhecimento definitivo. Todos estes são parte do processo das escolhas da sua vida. E ele está sempre em curso.

Voltando à pergunta, então, pra definir seus recursos, é preciso conhecer seus valores. Mais do que isso: é preciso respeitá-los. E como você faz isso?

Seguindo tudo aquilo que faz brilhar teus olhos e atiça sua curiosidade.

Seja lendo sobre astrologia, na consulta de terapia ou desenhando teus medos: crie.

Assim, aos poucos, seu ritmo começa a ter (e ser) sentido.

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