Se eu te contar que meu maior prazer desde que saí do mercado trabalho formal é poder visitar lugares no meio da tarde, você acredita?
É possível que essa seja só uma justificativa da minha mente pra dar mais sentido à decisão. Poderia ser qualquer outra coisa.
Com você, pode ser o fato de conseguir ir à academia mais vazia, pegar transportes mais vazios, ter mais tempo pra cuidar de si.
Cada um encontra seu próprio objeto de lamentação interna quando não está se sentindo no “lugar certo”.
Nos momentos em que saía de trabalhos em horário comercial, às 18h/19h, e ainda tinha sol, o tamanho do meu alívio era imensurável.
“Putz, não perdi o dia todo!”
E então significa que se eu trabalhasse de noite seria mais confortável, e eu poderia nunca ter pensado em sair do mercado formal por isso? Não! Já tentei também! 😅
O ponto é que essa sensação de liberdade que o sol e o dia representavam pra mim era só uma das coisas às quais eu me apeguei pra me convencer a tomar as decisões que precisava. Racionalmente. E se não tivesse ouvido, essa verdade apareceria de outras formas - menos agradáveis.
Veja você, estou escrevendo sobre isso quase dois anos depois da minha última saída de uma grande empresa. Porque só agora tudo fez sentido.
Todo mundo que não consegue realizar os pequenos prazeres que têm está necessariamente infeliz com o trabalho, então? Também não! Mas… É um bom lugar pra começar a olhar, já que toma grande parte do nosso tempo de vida.
Na astrologia, você pode avaliar suas casas 2, 6 e 10, que respectivamente falam sobre valores e matéria, rotina e carreira. E todas te dão pistas sobre como exercer teu potencial profissional da melhor forma (dentre outras coisas!).
Por aqui, tenho câncer na 2, escorpião na 6 e peixes na 10. Tradução: valores pautados na emoção e no cuidado, profundidade na rotina e nas oscilações que ela traz, e carreira com possibilidades de livre expressão, trato da saúde e empatia.
O que eu sou hoje? Uma Arteterapeuta que fala sobre astros, bem-estar, com uma pitada de magia e movimento slow para encontro o próprio ritmo.
Preste atenção nos detalhes.
Qual pequeno prazer te traria muita satisfação caso conseguisse praticá-lo com frequência? O que isso diz sobre suas escolhas hoje? Nunca pare de fazer perguntas.
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